Não sou poeta.
Sou uma agonia
Que se gasta nos corpos.
Que se expande nos vários universos.
Nas tantas moradas tão seguras
Quanto o olhar da madre.
Lá me aprofundei.
Na vagina
O meu amor se intensificou.
O meu esperma nunca fizera
Tão absoluta viagem de gozo
Avassalador.
O gozo fez o entrelaçar das mãos.
Nunca uma nuca fora tão linda.
Nunca fora tão bom morder brancas
Ou negras costas.
Não havia alma; havia para além
De um sorriso infantil, quase bobo.
Só depois do cansaço os olhos se olharam e
As bocas se beijaram.
Nunca uma vagina fora tão saborosa.
Pênis na vagina, nos seios, na boca.
Boca nos seios. Gozo entre beijos.
Gozo com cheiro e sabor de sexo.
Não sou um poeta.
Sou um vagabundo apreciador de vaginas;
De seios, coxas, panturrilhas, orelhas, pescoço e bundas.
Sou um homem sensível, mas que gosta de vaginas.
Sou um poeta?
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